Académica, morreria por ti

É o nome da música do MC M, dedicada à Académica, que tem feito sucesso nas redes sociais. Pode-se não gostar do estilo de música, pode-se não gostar da música em si, mas não é possível não gostarmos da letra e nos identificarmos com ela:

Desde 1887 a fazer História,

Tantos anos de glória bem presentes na memória

Quando em 38/39 ganhámos a primeira taça,

Erguemos a Taça de Portugal mostrámos a nossa raça.

Provámos que afinal não éramos só "os estudantes",

E que falam dos três grandes mas nós somos gigantes.

Já disputámos meias-finais e finais da Taça

E a primeira de todas dorme em nossa casa

Somos um clube de história, um clube de tradição

Briosa para sempre o clube do nosso coração,

Em 66/67 fez-se História em Coimbra,

A Académica conquistava o 2º lugar na Liga,

Deu-nos passagem à Europa, duas vezes na UEFA,

Só se falava nos estudantes que cresciam depressa,

Académica é futebol, é fado, é Coimbra

Académica não é um clube, é um estilo de vida.

Somos o clube mais antigo entre os profissionais,

E o amor que demonstramos por ti nunca é de mais.

A secção de futebol extinguiu-se em 74

E surgiu o Clube Académico conhecido por CAC,

Foram tempos de mudança na História do país,

A Académica foi à luta e mostrou o seu cariz

Ajudámos a nascer um Abril que tardava

E mandámos embora quem nos amordaçava.

Somos a única equipa que não tem nenhum rival,

Porque ser da Briosa não é só ser de Coimbra, é ser de Portugal,

Em 84 surge o Organismo Autónomo que conheces agora,

o mesmo nome e o mesmo símbolo da Académica d'outrora,

Uma Mancha enorme surgiu em 85,

E numa frase escreveram a única lei que eu sinto,

Que: "Se jogasses no céu, morreríamos p'ra te ver"

Nasci de preto e mais negro ainda hei-de morrer,

Em qualquer jogo da Briosa a coisa fica preta,

Adversários tremem com a voz da Mancha Negra.

Do velho Campo de Santa Cruz, ao Calhabé,

A Académica trouxe glória a Coimbra e encheu-nos de fé,

A Académica que toda a gente seu nome grita,

A Académica é humilde, é uma causa bonita,

E lembrem-se sempre que até os grandes,

Ficam de luto quando enfrentam a Briosa "Os Gigantes"

Briosa da Universidade, de D.Dinis e Camões,

Quem passa por Coimbra leva este clube nos corações,

As capas e batinas são o equipamento oficial,

As cordas do Paredes o nosso hino sentimental,

Só um clube com tanto brio, é chamado de Briosa,

A Académica é nossa como o Bairro é da Rosa,

Da Briosa me orgulho, somos pessoas de bem,

Como o grande João Moreno que nos honrou como ninguém.

E quando morrer vou de preto p'ro caixão

Para provar que nem a morte me separa desta Instituição.

É mesmo, para que nada mude

Porque nem a morte me separa deste clube

Só espero que esta letra consiga inspirar a Briosa, consiga motivar Coimbra, consiga levar-nos ao sonho. Força Briosa, rumo ao Jamor!