Esta semana, as visitas do Braga às escolas locais são apenas isso. Não há oferta de bilhetes para o jogo com a Académica, porque, no sábado à tarde, as portas do Estádio AXA abrem-se para quem quiser assistir à última jornada da Liga.
Embora a classificação da equipa esteja aquém do desejado apuramento directo para as competições europeias - o sétimo lugar garante a participação na Taça Intertoto, antecâmara da Taça UEFA -, há um campeonato em que o Braga se pode considerar um vencedor: o da conquista dos próprios adeptos.
Desde Janeiro que o Braga anda pelos estabelecimentos de ensino locais a tentar cativar os mais jovens para o apoio à equipa. Ontem, na penúltima jornada desta prova singular, Roberto Brum e Matheus foram os protagonistas da rotina alegre. Foram recebidos numa sombra amiga do recreio da Escola EB1 da Sé com flores, música, cartazes de boas-vindas e um entusiasmo inesgotável, que contagia. Brum deu autógrafos, deu ainda o cachecol que tinha ao pescoço, sorria encantado com aquele apoio, que se transfere para as bancadas desde que haja oportunidade - como a que se oferece no sábado, com as portas abertas para a despedida do Campeonato. A medida não fez desmobilizar a equipa, que desde Janeiro organiza estas iniciativas. Mesmo sem ser preciso oferecer bilhetes, há este entusiasmo para saciar. "O nosso problema é optar, temos muitos pedidos de visitas", explica Carlos Manga, que promete atender a todos, na próxima temporada. Amanhã, em Cabreiros, termina esta primeira etapa da conquista dos bracarenses, e este professor acredita que "os resultados serão visíveis a longo prazo". Por agora, são já audíveis, quando o Braga joga em casa, alheios às oscilações da equipa na tabela classificativa, num ambiente de festa a celebrar com a Académica.
in "O JOGO"
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