Aquilo que qualquer pessoa repara quando olhava para a lista B era a enorme diversidade das pessoas que a compunha. Pessoas com diferentes sensibilidades, vivências e formas de estar estavam aglomeradas numa mesma lista que tinha, aparentemente como único propósito, o de derrotar José Eduardo Simões.
Maló de Abreu surgia como rosto de uma lista que tinha como curiosidade ser constituída por pessoas que já se tinham defrontado em eleições anteriores para a Briosa, aparentando uma unidade que não era real. E não foi preciso muito, para se perceber que, nesta lista B, cada cabeça tem a sua sentença - enquanto Maló de Abreu reconhecia a derrota afirmando claramente que não iria mais a eleições e não admitia impugnar estas, Campos Coroa dizia publicamente que tinha “jogado sob protesto, e como quem joga sob protesto faz, eu vou impugnar as eleições”.
Não sendo jurista, não emito opinião sobre a justeza ou não das decisões de Paulo Mota Pinto, mas não posso deixar de lamentar, que numa terra de juristas, com uns estatutos acabados de aprovar, ainda existam dúvidas e interpretações dúbias de como deve ser vivido o dia-a-dia da Instituição.
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