Primeiro ponto

A Briosa entrou em campo com um onze onde se destacam as novidades de Miguel Pedro e Pavlovic que fizeram a sua estreia em jogos pela Briosa, uma vez que estes jogadores integraram tarde a equipa.

O onze inicial era assim composto:
Pedro Roma
Nuno Piloto, Medeiros, Litos, Lino
Alexandre, Roberto Brum
Miguel Pedro, Milos Pavlovic, Hélder Barbosa
Raúl Estevez

A primeira parte foi de estudo mútuo, num jogo aos repelões a acusar faltas de rotinas de ambos os lados. Destaque para o imenso apoio da Mancha Negra que se fazia ouvir por todo o estádio onde não deviam estar mais de 4.000 espectadores.
Relativamente ao jogo, maior domínio do Setúbal, mostrando maior entrosamento, mas sem conseguir criar grandes oportunidades. Bons pormenores de Hélder Barbosa e alguma indefinição entre Pavlovic e Estevez.

No arranque da segunda parte, Manuel Machado parecia também estar com pouco ritmo. Faz a primeira substituição aos 46' (!?), tirando Pavlovic (que tinha um amarelo) e promovendo a entrada de Gelson. A Briosa ganhou uma referência mais fixa na frente.
No minuto seguinte Nandinho de livre marca golo. Pareceu-me que a bola bateu na barreira e traiu Pedro Roma.

Manuel Machado tem de reagir e tira Miguel Pedro para a entrada de Nestor Alvarez. 10 minutos depois um golaço de Hélder Barbosa. Roberto Brum marca um livre para a entrada da área, onde não morava nenhum jogador do Vitória, mas aparece Hélder Barbosa a atirar com muita força, para dentro da baliza do Vitória. Um golaço a coroar uma bela exibição deste jogador.

A partir daqui assistiu-se a um jogo vivo, com bons pormenores junto das duas balizas e destaque para um ataque de Gelson cortado in extremis de Auri e para uma grande defesa de Pedro Roma (75'). Aos 83' sai Estevez e entra Filipe Teixeira, com a particularidade de o jogador luso ir jogar para a posição de extremo.

Logo a seguir, Litos vê o segundo amarelo ao travar em cima da linhad e grande área um jogada que deixava o avançado sadino isolado frente a Pedro Roma. Do livre nada resultou. Briosa com menos um. Gelson, o joker do ano passado, recua de ponta de lança para central ao lado de Medeiros.

Aos 87´, Sandro simula grande penalidade e é recompensado com um cartão amarelo. Ainda bem que o árbitro não foi na conversa. Seria injusto. O árbitro dá 5 minutos de compensação. Ao cair do pano, Hélder Barbosa, sempre ele, ainda cria um lance com perigo, aproveitando um mau atraso de Hugo, mas a pressão é toda do Vitória.

Um empate, fruto de muito trabalho e da qualidade de Hélder Barbosa, para mim, o melhor jogador em campo.