José Eduardo Bettencourt já encontrou o sucessor de Carlos Carvalhal: André Villas-Boas, o atual treinador da Académica, vai orientar os leões na próxima temporada. O negócio está a ser conduzido no maior sigilo mas há acordo para um contrato que deverá ser de uma época, com mais uma de opção.
Com esta operação o clube de Alvalade antecipa-se ao FC Porto, que via em Villas-Boas um técnico com capacidade para suceder a Jesualdo Ferreira, com vida muito difícil no Dragão caso não vença Taça de Portugal e Taça da Liga.
Vão acompanhar o técnico em Lisboa dois homens que com ele trabalham em Coimbra, José Mário Rocha - treinador-adjunto com responsabilidades na preparação física - e Daniel, um observador muito próximo de Villas-Boas e que poucos conhecem. Os leões deverão incluir na equipa técnica um homem da casa, à semelhança do que aconteceu com Carlos Pereira e Paulo Bento ou José Lima e Carvalhal. Estes detalhes estão, contudo, ainda em discussão.
Para finalizar o negócio o Sporting terá ainda de pagar a cláusula indemnizatória do técnico, colocada no contrato quando da primeira investida leonina, logo após a saída de Bento. Mas este é um assunto encerrado para Bettencourt e Costinha - a par de todo o processo -, que não pretendem ver travada a ida do discípulo de Mourinho para Alvalade.
No contrato a celebrar entre Villas-Boas e Sporting haverá forte componente de objetivos, estando previsto um prémio de 300 mil euros em caso de conquista da Liga, 100 mil no caso de triunfo na Taça de Portugal e igual valor pela vitória na Taça da Liga. Curiosidade é o aumento de espectadores em Alvalade estar também previsto nos prémios do contrato do técnico, mostrando a preocupação do presidente com um problema que muito tem incomodado os dirigentes leoninos. A contratação só deverá ser assumida no final da época para não perturbar o trabalho de Carvalhal e do jovem técnico em Coimbra
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