A Assembleia-geral (AG) da Académica reuniu na noite de sexta-feira, em sessão extraordinária, para concluir a votação da proposta de Alteração dos Estatutos, mas apenas aprovou 32 dos 62 artigos em falta.
Foi seguida a metodologia proposta pelo antigo presidente dos Núcleo dos Veteranos José Belo, de aprovar artigo por artigo, com alterações à proposta apresentada pela direcção, acrescentando aditamentos e/ou desmembramentos dos artigos em análise.
A outra metodologia, apresentada pelo vice-presidente Reis Torgal, que previa uma discussão prévia dos artigos um a um, foi rejeitada por maioria.
Para além de outras propostas apresentadas, o ex-presidente do Núcleo dos Veteranos apresentou ainda um documento extenso de alterações aos estatutos, que centralizou e enriqueceu a discussão em volta dos artigos em falta, embora tenha contribuído para o arrastamento dos trabalhos pela madrugada de hoje.
As claques da AAC/OAF foram equiparadas a pessoas colectivas, o que constituiu uma novidade nos Novos Estatutos. As Casas da Académica, as Filiais e o Núcleo de Veteranos já o eram inicialmente.
Justificada foi a presença de muitos elementos da claque Mancha Negra, permitindo que a AG tivesse quórum. A sua presença fez-se notar, porque estavam em causa muitos dos seus interesses.
O artigo 39.º, que marca a data do ato eleitoral e organização do processo eleitoral, provocou, no final, alguma troca de palavras entre argumentos contrários, mas foi aprovada por maioria a proposta da direcção, que marca o ato eleitoral no clube entre 15 de Maio e 15 de Junho, de três em três anos.
Esta foi a segunda AG para tentar aprovar os 70 artigos dos novos estatutos do clube, uma vez que na primeira foram apenas aprovados oito.
O presidente da Mesa da AG, Paulo Mota Pinto, agendou para 19 de Março nova AG para concluir os trabalhos.
Texto: O Jogo
Fotos: O Sexo e a Cidade
quanto é o bilhete de nao socio?
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