Vamos estar atentos à excessiva ganância dos inícios de jogo do Sporting para o contrariar com as nossas armas. Estamos a registar essa ganância para contrapor nossos argumentos. Por vezes, ganância a mais dá em erros. Pode ser que não entrem tão bem organizados ou de uma forma cega para atingir um resultado positivo o mais rapidamente possível e nós estaremos com nossa estratégia.
É um jogo que não tem nada a ver connosco mas obviamente que os jogadores do Sporting vão querer transcender-se e as mensagens vindas a público vão no sentido de darem a volta o mais depressa possível, o que é legítimo. Ora, isso em nada facilita o nosso trabalho.
Arrependido (de não ter ido para o Sporting)? Não, de todo. As coisas não se podem colocar nesses termos. Não houve acordo entre clubes. Não há mais nada a dizer. É um grande clube, que interessa a qualquer treinador ambicioso. Neste caso, o interesse esbarrou no acordo entre clubes. Sinto-me envolvido neste projecto, um desafio agradável e difícil, para o qual me sinto preparado.
Acredito que podemos ir lá disputar jogo, como fizemos no Dragão e noutros lados. Ambas as equipas estão de orgulho ferido, portanto há vontade de ambas em se transcenderem e fazer algo. Para nós pode, ser um ponto, para eles isso já não serve. O importante é sermos capazes de interpretar bem o adversário, tentar fazer o nosso jogo, sem perder a nossa identidade, e ter em conta o que fizemos com os outros grandes.
Incomoda-me a lentidão com a qual se resolvem alguns problemas do futebol português. Na Premier League, salvo o erro, estas situações resolvem-se em 3 ou 4 dias. Em Portugal, se calhar, não estamos habituados a lidar com isto, talvez por isso demore mais. E quando saem castigos meses depois, é normal as pessoas sentirem-se injustiçadas.”
sexta-feira, fevereiro 05, 2010
Discurso Directo
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