Foi com este protesto que a Mancha Negra assistiu à primeira parte do jogo. Protestando com o dia e as horas a que os sócios são obrigados a ver futebol, saindo mais barato e confortável a quem o quiser ver no sofá.
A iniciativa teve um impacto relativamente fraco nos media, onde se assume que está tudo bem, e os horários estão certos. Eis quando leio este excerto relativo a outra realidade:
Com 11 mil sócios de lugar anual, o Besiktas tinha vendido até ontem pouco mais de 5 mil ingressos. Num estádio com capacidade para 32 mil espectadores, o clube turco não espera mais de 25 mil no jogo de hoje, sendo que o horário da Champions na Turquia (são mais duas horas) é quase proibitivo para quem tem de trabalhar ao outro dia. O jogo acaba às 23.30.
Descubro eu que o senhor jornalista do Record acha que um jogo que acabe às 23:30 é quase proibitivo para quem tem de trabalhar ao outro dia.
O próximo jogo da Briosa vai acabar às 23:00, hora perfeitamente normal (não se ouvindo nenhum jornalista dizer o contrário) para quem tem de trabalhar ao outro dia.
Cparis se os jornalistas portugueses criticarem as horas a que se transmitem os jogos em Portugal por certo que seriam impedidos pelos clubes ou Liga e em ultimo caso pelas televisões de estarem nos recintos de jogos e em outros eventos e com as mordomias que os jornalistas têm.Por isso toca a calar e cara alegre.
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