sábado, março 08, 2008

José Eduardo Simões assume candidatura

José Eduardo Simões assumiu ontem, pela primeira vez de forma pública, que será candidato às eleições da Académica, no próximo dia 14 de Abril. Aos 101.7 FM, o actual presidente, que irá concorrer contra Maló de Abreu, revelou que irá avançar "com uma excelente equipa". Simões sublinhou que contacta "com inúmeros sócios" e, por isso, tem a "convicção que as pessoas confiam no seu presidente". O dirigente promete uma "cereja no topo do bolo para os próximos dias" e uma "nova Briosa para o futuro", com um novo cargo na estrutura que se recandidata, o de director-geral para a formação. No final de uma semana marcada pela "bronca" dos cadernos eleitorais, Simões deixou (de forma subtil) críticas à actuação de Almeida Santos e a alguns associados, "alguns ilustres que não pagaram as quotas a tempo e horas". Em relação à AG do próximo dia 12 de Março, Simões antecipa que irá apresentar um passivo entre cinco e 5,5 milhões de euros. Quanto à TBZ, "tem feito um trabalho aceitável", mas reiterou que "os pagamentos não têm sido feitos a tempo e horas". Tal como avançado por DIÁRIO AS BEIRAS, Simões prepara-se para "colar" Domingos Paciência à recandidatura. Sobre o técnico, Simões garante "que faz parte de um projecto de médio-prazo", numa conversa onde o caso Dame foi recordado, com críticas duras à pessoa "que enganou o jogador", que, entretanto, "esteve em Coimbra para pedir desculpa à Académica". Ficou a saber-se também que José Barros e Carlos Cidade apoiarão Simões, enquanto Fernando Pompeu apoiará, à partida, Maló. Já Luís Santarino guarda a sua tomada de posição para uma conferência de imprensa na próxima terça-feira. Entretanto, na sequência da notícia divulgada pelo DIÁRIO AS BEIRAS, que dava conta de um convite feito pela lista de Maló a João Paulo Fernandes, em troca de um emprego garantido na câmara, o ex-presidente da Mancha Negra pede "respeito", numa "fase do vale-tudo, escudado num cobarde anonimato". "Nada nem ninguém me irá impedir de ouvir e/ou subscrever projectos que eu considere serem importantes para o futuro da Académica, independentemente da sua origem. A demissão seria nesta fase o caminho mais fácil, mas esse é um caminho típico de personalidades semelhantes àquelas que neste momento me atacam", acrescenta "Jepê". por Tiago Almeida in As Beiras

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