quinta-feira, dezembro 13, 2007

Sobre as quotas

Castanheira Neves vem dizer que "a suposta prescrição de Álvaro Amaro é surrealista"

Este assunto deixa-me dividido: por um lado percebo que um académico de longa data se sinta no direito de manter essa ligação, apesar de nada ter feito em tempo útil para que a mesma não fosse quebrada. Para o efeito, este associado dispõe-se a pagar integralmente as cotas em atraso.

Mas por outro lado, esta receita extraordinária provavelmente será menos do que o custo de tal operação, uma vez que teriam de ser emitidos novos cartões (com custos) a todos os associados que ficariam um número para trás.

E há, sobretudo, a questão moral. Não seria um erro permitir que um associado recuperasse um número, quando TODOS os prazos foram ultrapassados? Qual seria a moral para se recusar o mesmo processo a outro associado daqui a uma semana? A notoriedade do mesmo?

Curiosamente Castanheira Neves também diz "haver um limite para tudo", só que não diz nunca qual o limite para se estar com quotas em atraso, e quanto tempo depois do prazo dado para verificação da numeração é que se pode protestar. Se calhar, para estes itens, ele acha que não há limites, ou então que não somos todos iguais.

4 comentários:

  1. De facto se fosse o Ricardo Castanheira a falar seria estranho.
    No entanto não é. Wuem diz isto é o Dr. Castanheira Neves um dos mais conceituados advogados do País, e ex- Vice Presidente da Académica.
    Se ele diz que a Académica pode perder em tribunal administrativo este caso, é porque sabe o que diz.
    Vamos ver se não passamos mais uma vergonha, e o nome da ACADÉMICA saia nos jornais MAIS UMA VEZ pelos piores motivos...

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  2. Muito obrigado pela correcção. Foi um lapso que induziria em erro quem não seguisse o link da notícia.

    Quanto à razão administrativa, não invalida a questão moral que levantei: qual a tolerância que se deve dar a quem não paga cotas? Qual o limite? ad eternum?

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  3. Todo o processo de renumeração foi muito publicitado, todos estavam avisados. Apesar disso, houve quem aparecesse, tarde a invocar a antiguidade, lamentável.

    Há sócios relachados, que embora vejam os jogos de camarote se esquecem de pagar as quotas, lesando o clube...acho, no entanto, que a BRIOSA tem de ser ressarcida das quotas em atrazo e o associado Amaro, deverá ficar com o último nº disponível, embora com a antiguidade que reclama.

    Esta história não dignifica Alvaro Amaro.

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  4. Já agora é quotas, não cotas!!!!

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