Três dirigentes - Pinto da Costa, João Bartolomeu e João Loureiro - seis árbitros - Augusto Duarte, Jacinto Paixão, Martins dos Santos, José Chilrito, Manuel Quadrado e Marinho Santos Silva - mais três clubes, F.C. do Porto, União de Leiria e Boavista F.C. foram hoje castigados numa primeira instância.
A primeira dúvida é saber se foram casos isolados. Se ficou provado que estes mentirosos tentaram adulterar a verdade desportiva, como é que podemos acreditar que em todos os outros jogos onde participaram não fizeram o mesmo? Temos dois campeões nacionais cujos títulos saem sob suspeita e seis árbitros com dezenas de jogos em que participaram que nunca saberemos qual seria o resultado honesto.
A segunda dúvida é saber se chegamos a um momento da verdade, ou se continuaremos a ter no futebol luso, carimbeiros que se vangloriam dos factos passados uns tempos. É que ainda não vi nenhum processo aberto a Valentim Loureiro, nem é líquido que o Boavista vá descer de divisão. As decisões têm de passar pelo Conselho de Justiça da FPF, actualmente liderados por um vereador do PSD na Câmara de Gondomar.
A terceira constatação, é a tristeza de ver Ricardo Costa concordar com o que escrevi em baixo. Os regulamentos (construídos numa altura em que Valentim Loureiro liderava a Liga com o apoio dos seus amigos Pinto da Costa e João Bartolomeu) são extraordinariamente brandos para os clubes e seus dirigentes, convidando estes a tentar cometer ilícitos.
E os outros campeões nacionais durante alguns anos seguidos será que os resultados foram só arrajados durante noventa minutos.Quantos penalties foram marcados a favor que não eram e quantos por marcar contra que foram descaradamente sonegados.Será que os juizes de campo não receberiam lembranças em ouro e outro genero?
ResponderEliminarTenho 72 anos e prefiro o futebol do meu tempo! Jogava-se por amor à camisola. Garanto-vos que não havia sacanices nem tantos...chulos
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