Boa hora para se ver futebol, grande ambiente (obrigado Mancha), excelente resultado. Só uma nódoa – Paulo Batista a expulsar Nuno André Coelho de modo a que este jogador não esteja presente no próximo jogo.
Jorge Costa anteviu o que poderia passar e retirou Sougou, que tinha 4 amarelos, antes que este árbitro pudesse retirá-lo também do próximo jogo. É que toda a gente se lembra de como a Naval foi espoliada na primeira jornada por este árbitro. E Jorge Costa sabe bem como funciona o nosso futebol. Só é pena que alguns adeptos da Briosa critiquem a substituição de Sougou, apenas pelo prazer de criticar o treinador.
Voltando ao jogo jogado, Miguel Fidalgo abriu o marcador ainda metade das pessoas estavam fora do Estádio. Impressionante o início de época que este jogador está a fazer.
Mais tarde, aos 15 minutos, aquele que para mim é o momento do jogo – Peiser com duas defesas monstruosas a remates na pequena área e depois um bafo de sorte a enviar o remate de Danielson ao poste.
No minuto seguinte, Berger a fazer com que o olheiro enviado pelo Red Bull Salzburg tivesse de tomar notas no seu caderno. Era o segundo da Briosa a transformá-la no ataque mais concretizador da Liga.
Aos 75 minutos minutos dá-se a expulsão de Nuno Coelho e a partir dessa altura começou a existir um domínio intenso da Nacional. Helder Cabral e Pedro Costa estavam exaustos nas laterais e viam-se frequentemente em inferioridade numérica nos seus flancos. Mas foi apenas através de um pontapé de canto que o Nacional consegue reduzir aos 88 minutos. Algum sufoco nos minutos finais com medo que situações recentes se voltassem a repetir. Valeu nesta altura, mais uma vez, Peiser, para mim o homem do jogo.
Muito bom jogo a colocar a Briosa momentaneamente no segundo lugar.