Hoje, Fernando Gomes juntou num Hotel no Porto, os Presidentes dos clubes. Acho a ideia interessante, mas com poucas certezas quanto à eficácia da mesma. A realidade do futebol profissional português é por todos conhecida – vários clubes falidos que sobrevivem (cada vez menos) à custa de favores camarários, ou encostando-se a outros clubes, trocando os seus votos nestas Assembleias por um ou outro jogador emprestado.
Podiam aproveitar este encontro para falar das acusações de Pauleta, personagem insuspeito, que registava a subserviência com o que o futebol luso era jogado.
Como é possível o FC Porto-V. Guimarães e o Sporting-Beira-Mar terem sido realizados na segunda-feira quando temos um jogo tão importante na sexta-feira?
Só em Portugal é que isto acontece. Não há nenhum país que tenha jogado na segunda-feira com um jogo da selecção à sexta-feira. Se a selecção jogasse no sábado mesmo assim não era admissível. De uma maneira queremos ajudar a selecção mas de outra só prejudicamos, porque um jogador que jogou na segunda-feira não vai recuperar até quinta-feira.
Todos nós sabemos o motivo disto acontecer. Os clubes vivem endividados à Olivedesportos não ousando contrariar esta sob pena de verem faltar o dinheiro para os salários ao fim do mês.
E é neste quadro, de assumir a independência económica dos clubes que algo se devia fazer. Seguir as directivas da UEFA, em particular aos limites de endividamento, adaptando-as à realidade portuguesa. Directivas essa que prevêem que em 2020 os clubes tenham prejuízo zero, sendo que a cobertura desses prejuízos só poderá ser feita em dinheiro e nunca em empréstimos ou obrigações.
Aí sim, veremos se temos mesmo 32 clubes profissionais, ou se não estamos a viver, tal como o País, uma farsa enorme.
Arouca-2 Briosa-2 depois de estar a vencer por 2-0...
ResponderEliminarninguém me tira da cabeça que é preciso curar de vez o Síndrome dos Últimos Minutos (como tenho dito)