Aos microfones da Rádio Universidade de Coimbra, Roberto Brum acabou por abrir o livro. Diversas críticas internas com resultados imprevisiveis. Um abanão que tanto pode servir para ganhar impulso, como para mandar tudo ao chão.
Em particular, queixou-se das "pessoas que não sentem as derrotas da Académica" e que fazem parte do corpo directivo do Organismo Autónomo de Futebol. Estaria a referir-se ao facto de os prémios de jogo serem (segundo ele) baixos?
Mas não foi apenas aos dirigentes a quem Brum atirou. Falou também de colegas que se "escondem nas horas negativas e rejeitam todas as entrevistas possíveis, por parte da Comunicação Social, mas na hora dos louros dão sempre a cara". Para Brum, "os jogadores que não sentem a camisola só têm de fazer as suas contas e ir embora, os brasileiros voltam para o Brasil e os portugueses vão para as suas terras." Quem estará ele a referir-se? Marcel?
Desabafando, Roberto Brum diz-se "triste, insatisfeito e envergonhado", e afirmou também que "falta profissionalismo em algumas áreas do clube", lamentando que "muita gente só fale e apareça quando a equipa ganha". Outra vez o mesmo recado. Quem será?
"É inevitável", considerou ainda Roberto Brum, "uma mudança de mentalidades na Académica", para que a equipa de Coimbra deixe de ser "o Robin dos Bosques do campeonato, pois tira aos grandes para dar aos pequenos, e obtenha bons resultados".
Por último, aquilo que todos concordamos:
"Temos de vencer o Guimarães, é um jogo de vida ou morte".
Pessoalmente, não gosto de ouvir Brum dizer nada disto. Veremos na segunda feira, o que é que isto vai dar.
Concordo com o Brum...é hora de despertar, ou continuar o marasmo e descer de divisão...só um grande jogador pode influenciar positivamente o grupo, espero que seja ele o tal.
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