TBZ e Académica desentendem-se por causa da receita das bilheteirasin Diário de Coimbra
Definitivamente, Académica e TBZ parecem não se entender. Depois de vários meses de indefinição quanto ao cumprimento do contrato válido por 10 anos e que motivou mesmo algumas trocas de acusações, as duas entidades tiveram ontem novo desaguisado, tudo por causa das bilheteiras do jogo desta noite entre a Briosa e o Benfica. Uma situação que, de resto, aconteceu durante a tarde de ontem e que teve mesmo direito a intervenção policial, ao que parece a pedido de João Barroqueiro, presidente da TBZ.
«A Académica retirou indevidamente dinheiro dos cofres das bilheteiras do Estádio Cidade de Coimbra, dinheiro esse que pertence à TBZ, que faz a gestão dos bilhetes em todos os jogos da Académica, tal como está lavrado em contrato, redigido e assinado em 16 de Junho 2005», pode ler-se num comunicado da TBZ, no qual a empresa de licenciamento desportivo acusa ainda «a direcção da Académica de Coimbra de levantar sem autorização, através do vice-presidente Luís Guilherme Godinho, mais de 65 mil euros das bilheteiras».
Um comportamento que a TBZ «estranha», até porque a 28 de Outubro o contrato entre as duas partes foi renegociado. A empresa liderada por João Barroqueiro, que «aguarda que este acto irreflectido e leviano seja rectificado», já apresentou queixa no Comando de Polícia de Coimbra e promete nova queixa «se a Académica repetir a ilegalidade amanhã (hoje)».
Briosa “ataca” Barroqueiro
Um entendimento bem diferente tem a direcção academista que, igualmente, em comunicado considerou grave e falsa a acusação da TBZ e explicou que «o produto das vendas efectuadas até ao momento está sob controlo da Unidade de Gestão (UG) criada no âmbito do contrato que, com nova redacção, foi subscrito recentemente entre as partes. E não podia ser de outro modo, até em face dos desvarios manifestados pelo senhor João Barroqueiro, presidente da TBZ, e seus acompanhantes, nas instalações da AAC/OAF do Estádio Cidade de Coimbra». No mesmo documento o emblema estudantil esclarece que «a única medida que o seu representante na UG do ECC tomou, em defesa do cumprimento do contrato e dos legítimos interesses da AAC/ /OAF, foi não permitir, como era propósito do presidente da TBZ, que as receitas dos bilhetes e quotas de associados da AAC/ /OAF entretanto vendidos, fossem, de imediato, apropriadas pela TBZ, quando o contrato impõe outro procedimento».
A Académica informou ainda que, durante a noite de ontem, a Unidade de Gestão, composta pelos representantes da AAC/ /OAF e da TBZ, reuniram para avaliar a situação. Contactada pelo nosso Jornal, fonte policial adiantou que a PSP foi chamada ao local por causa de um «assalto a um escritório da TBZ», tendo sido pelo menos uma pessoa identificada.
domingo, novembro 23, 2008
Cenas tristes
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