Sempre que se fala em corrupção na arbitragem, há umas vozes que se levantam e dizem que nada está provado. Que os quinhentinhos e que as viagens ao Brasil eram tudo coisas do quotidiano e que na arbitragem só havia homens bons.
Foi com prazer que vejo que uma juíza deitou por terra o argumento recorrente, usado por esta corja, de que o árbitro não tinha influenciado o jogo. Esta estória, a querer chamar os outros de parvos, é tão idiota que me revolta profundamente. Primeiro porque quem opina sobre a valia técnica do árbitro são, pasme-se, outros árbitros e depois porque o facto de não ter sido preciso ajuda não significa que não tenha havido crime.
Tenho pena que Martins dos Santos tenha sido aconselhado a não revelar o que sabe. Desabafar no final de lida a sentença que "Infelizmente eram coisas normais nesse tempo" adianta de pouco. A única esperança é que o tempo já tenha mudado.
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