Indigno

O Naval, ou melhor, os dirigentes do Naval acham que o futebol não deve ser uma festa. Nem sequer um negócio. Deve ser apenas palco para exibir vaidades e fomentar negociatas. É pelo menos o que se depreende pela recusa em antecipar o jogo da 29ª jornada de modo a que este não coincidisse com o cortejo da Queima das Fitas.

Recordo que este jogo não vai alterar em nada a classificação das duas equipas. É um jogo para cumprir calendário e que podia/devia ser uma festa ao futebol. Mas há dirigentes que não sabem estar num espectáculo e preferem queixar-se quando não lhe dão terrenos para construir estádios.

Mas para que é que o Naval quer um estádio novo se em média metem pouco mais de 2.000 espectadores a ver os jogos em casa? E como podem ir, se a Direcção prefere dar folgas aos jogadores em vez de marcar os jogos a horas que as pessoas possam assistir? Na verdade, o negócio futebol nunca singrará enquanto tivermos esta classe de dirigentes.