Finalmente o acordo

Se houve algo que sempre me custou a entender foram as divergências entre a AAC e a AAC/OAF. E era difícil entender porque me parecia que as duas partes não percebiam que tinham muito mais a ganhar juntas do que de costas voltadas. Se é um facto que a OAF consegue gerar mais receitas, ou pelo menos receitas mais volumosas em termos de marketing do que a AAC, também me parecia claro que essas receitas seria mais volumosas com a AAC, do que sem ela.

Tratava-se pois de saber conversar e chegar a um entendimento sobre como as duas entidades juntas podiam produzir mais riqueza e não, como foi sendo feita durante muito tempo, qual das duas entidades tirava mais partido de um prato vazio.



Na raiz de tudo isto, estava a utilização deste símbolo (ou de um similar com as letras AAC/OAF) em baixo.

Relativamente a ele, no novo acordo assinado entre os Presidentes da Associação Académica de Coimbra e do Organismo Autónomo de Futebol, Fernando Gonçalves e José Eduardo Simões, sob a égide do Magnífico Reitor da Universidade, Seabra Santos, o protocolo assinado tem dois artigos que passo a transcrever:

Dos símbolos da Academia

1) A designação “ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DE COIMBRA”, bem como o seu emblema são pertença, única e exclusivamente, da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra, enquanto símbolos da Academia.
2) As partes concordam na utilização por ambas do emblema, o qual fica a fazer parte integrante do presente Protocolo.

[..]

Da exploração comercial dos símbolos da Academia

A partir da data da assinatura do presente protocolo, qualquer contrato a celebrar com entidade, instituição ou empresa com vista à comercialização do símbolo ou da designação da “Associação Académica de Coimbra” ou da “Associação Académica de Coimbra – O.A.F.”, deverá, obrigatoriamente, ser concretizado com o acordo de ambas as entidades aqui Outorgantes.