Pequim 2008: Vicente Moura dá benefício da dúvida ao ciclista
Sérgio Paulinho sem castigoO ciclista Sérgio Paulinho não vai ter de devolver a bolsa que recebeu durante quatro anos pela preparação olímpica (60 mil euros), apesar de ter falhado a presença nos Jogos de Pequim 2008. "Fizemos um inquérito interno, para o qual pedimos a colaboração do presidente do Instituto do Desporto de Portugal, e foi considerado que [Sérgio Paulinho] tem o direito a ter a dúvida de ter justificado a sua ausência nos Jogos", disse Vicente Moura, presidente do Comité Olímpico de Portugal, à agência Lusa.
Na véspera da partida da Missão para Pequim, Sérgio Paulinho informou a Federação Portuguesa de Ciclismo de que era asmático, alérgico ao pólen, e de que necessitava de medicação para controlar os sintomas.
A situação estava devidamente clarificada junto da UCI, organismo que tutela o ciclismo, mas a 27 de Julho de 2008, data em que o ciclista passou para a sua alçada, o Comité Olímpico Internacional suspendeu toda a sua medicação, apesar do pedido de autorização feito pelo atleta.
Quatro anos de bolsa gastos num atleta que não pode competir. Palavras para quê? A culpa não foi de ninguém certamente.
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