O Benfica defende a redução da Liga para 12 clubes a médio prazo, segundo revelou o presidente do Varzim, Lopes de Castro, em declarações à Rádio Renascença.
No âmbito do processo de remodelação dos quadros competitivos - cuja comissão delegada da Liga propõe a divisão da Liga Vitalis em duas zonas de 10 equipas, com 3 subidas e 3 despromoções -, os encarnados defendem a redução do campeonato principal mas não são acompanhados pelos outros dois grandes, FC Porto e Sporting, que preferem manter o atual contingente de 16 equipas.
Os dragões juntaram a ideia de alargar a Liga Vitalis com quatro equipas B, à semelhança do que acontece em Espanha.
Lopes de Castro, membro da comissão que estuda a reformulação, afirmou na Bola Branca que o mais provável é que se mantenha a Liga Sagres com 16 clubes e a Liga Vitalis seja alargada para 20 clubes, com uma fase regular em duas zonas (Norte e Sul) e playoff para apurar 3 equipas promovidas e 3 despromovidas. 'Diminuir os custos das deslocações e aumentar as receitas, com mais jogos' são os principais objetivos da proposta que pode vir a entrar em vigor já na temporada 2009/2010.
in Record
Percebo que um clube queira reduzir a Liga principal para 12 clubes e criar duas zonas de 10 equipas. Também percebo que outros queiram manter as 16. Diferentes estratégias, cada uma com as suas justificações. O que não consigo perceber, é manter os 16 na primeira e passar a ter 20 na segunda.
Mas, alguém acha que existem condições para ter 36 equipas PROFISSIONAIS?
Eu acho que os 3 grandes deviam preconizar era um campeonato principal com 3 equipas, disputado em 10 voltas... Agora a sério: há algum campeonato minimamente competitivo com apenas 12 equipas?!? A Escócia é um bom exemplo...
ResponderEliminarAliás, estive a reparar, por acaso, nas tabelas das classificações europeias que vem no jornal "a bola" e reparei que nehum dos grandes campeonatos e logo, os mais competitivos, que tenha menos que 18 equipas.
ResponderEliminarOs grandes campeonatos, são de grandes países. Somos um pequeno país de 10 milhões de habitantes.
ResponderEliminar36 equipas profissionais parece-me um absurdo.
É claro que sim, mas fazer um campenato principal com 12 equipas é cavar ainda mais a sepultura do triste futebol luso!
ResponderEliminarÉ óbvio que tem de haver, no mínimo, 16 equipas na liga principal. Quanto à 2ª liga, penso que é um bom princípio fazer uma divisão das equipas por zonas, tentando diminuir alguns dos custos dos clubes. Talvez fazer duas zonas de 8 equipas, com uma primeira fase com duas voltas (14 jornadas). Depois, os 4 primeiros de cada zona jogariam para a subida de divisão; enquanto que os quatro últimos jogariam para não descer. Mais uma vez, jogar-se-ia em duas mãos (mais 14 jornadas). Assim, os clubes fariam 28 jogos ao longo da época, o suficiente para não se tornar num campeonato ridículo, havia mais interesse por parte do público (devido ao facto de existirem decisões importantes duas vezes por época), e as deslocações dos clubes na 1ª fase seriam mais curtas. Só poderá haver problemas em dividir os clubes em duas zonas com base em critérios geográficos: onde se situaria a "fronteira" entre o Norte e o Sul? Actualmente a liga vitalis é composta por 7 clubes do Norte; 6 clubes do centro; 2 clubes do Sul e 1 clube dos Açores...
Pedros Santos, boa sugestão.
ResponderEliminarQuanto à divisão, isso seria o mais fácil, não há necessidade de definir o que é norte e o que é sul. Se um dos objectivos é diminuir despesas, a única questão é a alocação das regiões autónomas a uma das sérias. De resto o critério geográfico aplicava-se por distâncias.