Está a começar a assitir-se na AAC/OAF um tremendo burburinho, tendo em vista a Presidência do clube. José Eduardo Simões fragilizado pelas investigações da PJ e pelo mau desempenho de uma equipa que no início da época se falava que devia almejar outros patamares classificativos, já sentiu isso e as declarações aos jornais amigos começaram impediosamente.
Se a primeira notícia, a que dei aqui destaque, se aceita porque efectivamente o Presidente devia fazer-se ouvir e explicar a sua versão sobre o que se estava a passar, a entrevista hoje de Luis Neves ao Campeão das Províncias parece-me um pequeno exagero.
Um exagero, porque não é altura, e um exagero porque tem algumas inexactidões que irão de certeza provocar o efeito adverso. Um balanço faz-se noutra altura e a entrevista parece, não um balanço de época, mas sim um balanço de um dirigente prestes a re-candidatar-se. Era escusado, e até o facto de ter saído no jornal que saiu, parece uma encomenda, um marcar de posição que vai servir de amplificador ao burburinho instalado.
A Briosa neste momento precisa de paz. Não precisa de morcegos-vampiros a alegrarem-se por sentir o cheiro a sangue nem precisa de super-heróis tipo Batman que julgam que sem eles nada se tinha feito.
É preciso trabalhar dentro de campo, para atingir mais três vitórias. Depois disso, fazem-se os balanços, analisa-se o que de bom e mau se fez, e prepara-se a próxima época.
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