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"A Académica assumiu a gestão do Estádio a partir do passado dia 03 de Dezembro, pelo que as dívidas antigas devem ser imputadas à TBZ. Sabemos também que a Câmara Municipal de Coimbra tem dívidas ao Estádio que rondam cerca de 400 mil euros", esclareceu à Agência Lusa fonte da direcção academista, esta manhã, durante o jogo-treino com a União de Leiria.
Em causa, estão o corte de linhas telefónicas por parte da PT, na passada quinta-feira, e a tentativa de corte da electricidade do Estádio por parte da EDP, esta sexta-feira. A direcção academista descarta qualquer responsabilidade, uma vez que assumiu há pouco mais de uma semana a gestão do espaço desportivo. "Além disso, os telefones nem sequer nos pertenciam; nós temos uma linha própria, da concorrência, e estes pertenciam à TBZ e à Câmara", acrescentou.
Para além destes casos, a direcção academista aponta outros fornecedores a quem existem outras dívidas, como, por exemplo, a empresa de segurança do recinto, a empresa de limpeza e a empresa de catering, o Restaurante Nacional.
"Não assumimos o passado em termos de dívidas. Não nos passa pela cabeça pagar dívidas antigas", disse, no passado dia 03 de Dezembro o presidente academista, José Eduardo Simões, aquando do anúncio da rescisão unilateral com a TBZ, alegadando justa causa.
A Lusa contactou a administração da TBZ que comunicou o seguinte: "A partir da rescisão unilateral da Académica com a TBZ, a nossa empresa suspendeu os contratos com essas empresas, pelo que não assume qualquer responsabilidade a partir desse momento. Cabe à Académica gerir o Estádio a partir daí", não descartando, no entanto, "honrar os seus compromissos anteriores".
Foi tentado contacto com a Câmara Municipal de Coimbra, mas o vereador do Desporto Luís Providência não respondeu. Sobre a situação em causa, o responsável pelo pelouro disse ao Diário de Coimbra, na sua edição de hoje, que "a autarquia não pode estar dependente de situações destas, já que a Divisão de Desporto (aí sediada) tem lá o seu trabalho que não pode ser condicionado", admitindo tirá-la de lá, para "um local alternativo".
"A direcção vai honrar os seus compromissos, esperando que a Câmara Municipal de Coimbra honre os seus. Quanto à ameaça da possível saída da Divisão do Desporto, a direcção não contesta a sua decisão, respeitando-a, uma vez que o referido espaço já não é pago há bastante tempo", concluiu fonte da direcção da Briosa.
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