segunda-feira, dezembro 29, 2008

José Eduardo Simões insiste na construção de um estádio novo

O presidente da Académica, José Eduardo Simões, insistiu ontem na construção de um novo estádio para 12 a 13 mil espectadores, durante a Assembleia Geral para aprovação do Relatório e Contas de 2007/08. “Os custos de manutenção do actual estádio serão incomportáveis em 2014, daí a necessidade imperiosa de construir um novo, para 12/13 mil pessoas”, afirmou o presidente, no final da AG, acrescentando que se tiver de assumir as despesas totais do estádio, “a Académica vai ao buraco. É uma questão de sobrevivência”. O presidente alega ainda que o Estádio Cidade de Coimbra comporta vários erros de estrutura, como, por exemplo, o caso de “infiltrações”, que já causam despesas graves para o clube. “Gosto imenso do estádio, mas há que pensar noutra solução”, acrescentou o dirigente da “Briosa”, instituição que tem contrato de exploração do Estádio Municipal de Coimbra por 10 anos, até 2014. A rescisão unilateral por justa causa - a 02 de Dezembro - do contrato com a TBZ, que suportava todos os custos e obtenção de receita da gestão do mesmo, cabendo à AAC/OAF um rendimento mensal, poderá ter acelerado a concretização deste novo projecto. A ideia de um novo recinto desportivo acolheu inclusivamente receptividade num parágrafo da página 6 do Relatório e Contas, discutido e aprovado pela maioria dos cerca de 70 associados presentes numa fria noite de domingo, em plena época festiva. No capítulo relativo aos objectivos traçados pela actual direcção e que constam no programa eleitoral das últimas eleições, são lançadas as sementes do projecto da actual direcção. “A necessidade de descanso e manutenção do relvado natural, e de utilização de campos deste tipo para os diversos escalões, leva a colocar como objectivo a aquisição de terreno que permita a construção de dois campos de futebol de 11 (com piso natural), sendo que um deles deve evoluir para a concretização de um Estádio com capacidade para 12 a 13.000 espectadores”, diz o documento. O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Carlos Encarnação, questionado pela Agência Lusa sobre esta matéria, não quis tecer qualquer comentário.

in O Jogo

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