A direcção da Federação do Senegal negou o pedido de dispensa de Sougou do jogo com o Irão na quarta feira.
Sougou só deverá chegar a Portugal na quinta feira, véspera da recepção ao Belenenses, tornando muito difícil a sua participação neste jogo. De volta aos treinos estão Saleiro e Nuno Piloto que devem estar disponíveis para o técnico.
A Comissão de Gestão do Belenenses vai disponibilizar autocarros aos sócios e membros da claque Fúria Azul com vista à deslocação a Coimbra, onde os azuis jogam uma partida de grande importância na luta pela permanência. Além da viagem grátis, os responsáveis azuis oferecerão os bilhetes para o jogo, cerca de uma centena, que recebeu da Académica ao abrigo do intercâmbio que existe entre todos os clubes.
Lindo. um não-sócio da Briosa tem um bilhete de 10 euros oferecido. E por cá, quanto é que um sócio da Briosa paga?
Opções. Ganha-se da televisão, e quer-se ganhar dos sócios e adeptos que no fundo são os mesmos que dão audiência à televisão.
Agora parece que calha a vez a Pedrinho, jogador que veio do Varzim que ainda detém 50% do seu passe. A saída será para o estrangeiro, mas sem ainda saber os contornos do negócio é impossível aferir da sua qualidade. Só me resta desejar que Pedrinho acabe a época em grande, e que tenha sorte no seu próximo desafio.
Só no Verão é que o mui ilustre Conselho Académico vai encontrar a oportunidade para debater os novos estatutos da AAC. Sim, aqueles estatutos que antes de serem discutidos já estão desactualizados. No Verão. Depois “será convocada uma Assembleia Geral para os aprovar”.
E quando é que os sócios podem DISCUTIR os estatutos? Ou só servem para aprovar? E será que o Conselho Académico não arranja um tempinho antes do final de Junho para se dedicar a algo tão importante como a Briosa? Ou é para os senhores conselheiros terem a desculpa das férias com a família para poderem faltar às reuniões?
A realização do II Congresso da Académica, em Março de 2010, foi uma das propostas resultantes do debate “Académica - ontem, hoje e amanhã”, realizado hoje à tarde no Pavilhão de Portugal, em Coimbra.
“É imperioso criar outro Congresso da Académica, semelhante ao de 1995. O nosso problema é a identidade”, começou por afirmar João Santana, co-autor do livro “Académica - História do Futebol”.
Organizado pela Orquestra Clássica do Centro, o debate foi um tributo ao jornalista João Mesquita, o outro co-autor do livro, que morreu recentemente e esteve na génese desta iniciativa.
José Belo, ex-presidente do Núcleo dos Veteranos e ex-presidente da Casa da Académica de Lisboa, reforçou a ideia que “a Académica está numa crise profunda e prolongada” e defendeu a criação de um novo “eu” académico.
O ex-deputado e dirigente partidário Manuel Queiró, docente na Universidade de Coimbra, invocou “a mística da Académica” e salientou a necessidade de conciliar o passado com o futuro, indo ao encontro do ideal de Eduardo Lemos: “A Académica nunca se abandona”.
Segundo Paulo Mota Pinto, presidente da mesa da Assembleia Geral da Briosa, a Académica não é apenas um clube de “estudantes”, mas também de homens íntegros, e “a sua história acompanha a do país nos últimos 50 anos”, devendo “aliar o capital do passado para projectar o futuro”.
O dirigente informou ainda que no Verão vai realizar-se um Conselho Académico para discutir os novos estatutos da AAC/OAF (Associação Académica de Coimbra/Organismo Autónomo de Futebol), que deverão ser depois aprovados em Assembleia Geral.
À parte do presidente da Assembleia Geral, nenhum membro da actual Direcção da Académica esteve presente no debate. in O Jogo
Foi este domingo proposto, durante o debate da Académica, que o II Congresso dos «estudantes» poderia ser marcado para Março de 2010.
Foi ainda revelado durante o congresso que no Verão vai realizar-se um Conselho Académico para discutir os novos estatutos da AAC/OAF (Associação Académica de Coimbra/Organismo Autónomo de Futebol), que deverão ser depois aprovados em Assembleia Geral in A Bola
A 8 jornadas do fim, com a manutenção praticamente garantida, deve ser começada a planear a próxima época. Ao nível dos treinadores e dos jogadores. Decisões a tomar:
. Deve Domingos Paciência, continuar? Se não, quem?
Eu, que não partilho totalmente do estilo deste treinador, sou apologista que só vale a pena mudar se houver certeza de haver melhor.
Depois do treinador escolhido, de preferência antes da Páscoa, deve-se começar a olhar para a equipa:
. Lito, Piloto? Estes jogadores merecem que lhes sejam feitas propostas. Poderão não concordar com as verbas, mas eu acho que a Direcção deve tentar manter estes activos.
.Gonçalo, Éder, Licá? Devem fazer parte dos planos na próxima época. Rever contratos para não permitir saídas antecipadas.
. Vítor Vinha? Para quem, como eu, não percebeu a sua saída, continuará a achar estranho a sua ausência no plantel.
É tempo de pensar o amanhã.
Num País onde a pena para uma equipa acusada de corrupção é a perda dos pontos ganhos com a mesma corrupção, qual o ilícito que acham que corresponde a esta pena:
"Derrota por 3-0", "Desclassificação", "Baixa aos Distritais", "Multa de 500 Euros" e "Suspensão por duas épocas"
Eu diria que tal pena corresponderia a factos gravíssimos, que tivessem atentado contra a integridade física do árbitro e da equipa adversária. Uma pena assim tão grave só poderia ser aplicada a uma equipa totalmente indigna de entrar num campo de futebol.
Mas, não. Esta pena foi aplicada à equipa de juniores da Naval por se terem atrasado 2 minutos (dois minutos!!) num jogo que começou atrasado 10 minutos.
Somos fantásticos, não somos?
Hermínio Loureiro dixit
A frustração de Hermínio Loureiro é por demais evidente. Depois de organizar uma prova ímpar em termos de receita financeira (e também ímpar em termos de disparates, mas isso é outra coisa), Hermínio vê um dos clubes que mais ganhou financeiramente a tecer-lhe duras críticas vá-se lá saber porquê. A questão não é saber se o árbitro errou, é saber o que se espera que um dirigente da Liga faça nesta situação? Telefone ao árbitro? Pensava que já nós tínhamos deixado disso.
O desnorte dos nossos dirigentes desportivos é tão grande que há quem chegue a pedir uma indemnização por sido lesado “do ponto de vista financeiro e pecuniário” como se tivesse tido menos receitas por isso. Alguém lhe explique como são apuradas as receitas, sff. Mas afinal, quanto é que cada clube ganhou com a Taça da Liga?
A estes valores em cima adicionam-se as receitas de bilheteira de cada jogo da Taça da Liga que revertem exclusivamente para o clube visitado, com excepção dos jogos das meias-finais. Olhando para estes números não posso deixar de concordar por inteiro com um frase retirada do mesmo site:
Se os direitos de exploração comercial e publicitária, juntamente com 30% das receitas televisivas, disponibilizam 3,3 milhões de Euros em prémios a distribuir pelos clubes numa competição desta dimensão, é fácil imaginar quais seriam os valores a dividir pelos clubes caso o mesmo modelo de prémios fosse instituído na Liga Sagres.
A Olivedesportos paga por ano entre 42/48 milhões de Euros pelos direitos de TV de todos os clubes da Liga Sagres sendo que os três grandes recebem entre 25/26 milhões de Euros/ano. É fácil perceber porque é que os artistas andam sem salário, com outros artistas a fazer vida de rico.
Registe-se que a Briosa ganhou mais de 135.000 euros com esta competição. Alguém sabe quanto ganha por cada jogo seu transmitido da Liga principal?
A Académica está a tentar obter, junto da Federação do Senegal, a dispensa do avançado Sougou, que foi convocado para jogar dois encontros de carácter particular pela selecção do seu país, a 28 deste mês, em Muscat (Omã), e em Teerão (Irão), a 1 de Abril. É precisamente esta segunda partida que inquieta os responsáveis da Briosa, que anteciparam o seu encontro com o Belenenses para a sexta-feira seguinte (dia 3).
O facto de se tratarem de partidas amigáveis joga a favor dos conimbricenses que deixariam Sougou participar no primeiro jogo - o atleta, de resto, já nem participou no treino desta segunda-feira - , desde que regressasse logo depois a Coimbra para poder marcar presença na semana de preparação do regresso da Liga.
De outra forma, o jogador chegaria sempre a Coimbra, na melhor das hipóteses, no próprio dia da partida com o Belenenses, inviabilizando a sua utilização no encontro de capital importância para os estudantes que, em caso de vitória, poderão selar desde já a manutenção.
in maisfutebol
Algumas medidas que, penso eu, tornariam a nossa Liga melhor:
São tudo medidas que me parecem de fácil implementação e que contribuiriam para haver mais e melhor futebol.
Os números são arrasadores - 40 minutos de tempo útil de jogo na final da Taça da Liga.
Enquanto andarmos a discutir se foi o árbitro que marcou o penalty, ou se foi o assistente quem teve a infeliz decisão, prefiro olhar para o que não houve – futebol. Um total de 33 faltas, fora as interrupções causadas sempre que a bola saía do “relvado” (entre tantos estádios disponíveis não havia um com piso decente??) a final da Taça da Liga teve uns miseráveis 40 minutos de jogo.
A primeira coisa que salta à vista da sua actuação é a vontade, mal disfarçada, que alguns dirigentes têm de ver o político fora do futebol. Só assim se compreende que, por exemplo, o cargo de Presidente da LPFP não seja remunerado. É um absurdo, apenas possível porque quem normalmente ocupava este cargo não o encarava como um cargo para fazer algo pelo futebol, mas sim como meio para atingir outros fins – pessoais ou clubísticos.
Hermínio Loureiro conseguiu, com a Taça da Liga, aumentar as receitas dos clubes e aumentar o número de jogos nacionais. Não fosse a incompetência de quem definiu calendários e regulamentos e teríamos um bom troféu. Talvez hoje não aceitasse Andreia Couto para Secretária Geral, mas correu esse risco e saiu-lhe furado. Aquele comunicado da Liga ficará como uma bela anedota do seu mandato.
Quanto ao troféu, é pena que mais de metade dos clubes só tenha realizado um jogo e que a média de espectadores por jogo não tenha atingido os 3.000 espectadores. Mas o pior, o lamentável, é que o vencedor da Taça da Liga ainda não tem acesso a nenhuma benesse europeia. Ou seja, ficar em quinto no campeonato dá mais prestígio que vencer a Taça. A este boicote dos clubes ao evento, Hermínio Loureiro decidiu avançar com uma medida corajosa e inteligente.
Percebendo que lhe estão a fazer a cama, arrisca tudo por tudo e ameaça que exclui das provas profissionais na próxima época dos clubes que registem ordenados em atraso em Maio próximo. Trata-se de uma ameaça do género ou fazem como eu mando, ou mandam-me embora. Há três caminhos possíveis:
1. Ou os clubes fingem acatar a decisão e à boa maneira portuguesa arranjam uma forma de aldrabar a situação.
2. Os clubes boicotam e Hermínio Loureiro saí.
3. Se Hermínio Loureiro vencer esta batalha, o futebol ficará mais limpo e o poder de Hermínio reforçado. Aí estará campo aberto para outras medidas – diminuição do número de clubes, vencimento do Presidente, política de empréstimos.
Gostava que Hermínio ganhasse a sua luta. O passo seguinte seria limitar e impor regras de empréstimos de jogadores. Para acabar de uma vez por todas com estas mentiras. O Estrela é um clube parasita, que não paga salários, que não tem público (menos de 1.000 espectadores por jogo) e que tem uma equipa à custa de jogadores emprestados. Não sei o que é que ali é profissional, a não ser a chico-espertice.
Agora, vou ver a final.
Lamento o cansaço acumulado pelo Eduardo, que provocou que este saísse mal ao cruzamento aos 81 minutos. Foi notória a falta de descanso evidenciada pelo guardião bracarense.
Também lamento que os dirigentes bracarenses, em especial Carlos Freitas, não saibam ler os regulamentos que o seu clube aprovou na LPFP. É fácil passar a incompetência para terceiros num País onde quem faz mais barulho parece ter sempre razão.
Hoje todos os sócios e adeptos vão poder assistir a um jogo treino entre a Briosa e o Beira Mar, que terá lugar pelas 16 horas, no Estádio Cidade de Coimbra.
A Direcção da Académica comunicou, este domingo, que vai propor, na próxima Assembleia Geral, o jornalista João Mesquita como sócio honorário da Associação Académica de Coimbra/Organismo Autónomo de Futebol.
Esta designação contempla sócios que, pelo elevado contributo à instituição, figurarão para sempre na sua história, como, por exemplo, o antigo presidente João Moreno, já falecido.
Igual nomeação já foi atribuída, no passado mês de Dezembro, pelo Núcleo de Veteranos da Briosa ao malogrado João Mesquita e ao seu amigo João Santana, pela sua contribuição na realização da obra "Académica, História do Futebol", lançada em Janeiro de 2008 e por outros contributos relacionados. in O Jogo
A Liga vai entrar de férias durante 3 semanas. Deve ser uma das medidas inovadoras para conseguir mais receitas. Se alguém encontrar uma Liga profissional europeia que vá ficar parada tanto tempo, diga-me sff.
Saleiro aos 33 minutos, a passe de Sougou
Paulo César aos 64 minutos a fazer o empate.
(Lusa) A Taça Amizade, que deveria ser disputada pela Académica, Naval, União de Leiria e Beira-Mar, ficou sem efeito, devido a divergências quanto ao pagamento das arbitragens e policiamento, inicialmente a cargo dos clubes envolvidos.
"A Taça Amizade ficou sem efeito, porque os clubes não quiseram pagar a arbitragem e o policiamento", lamentou à Agência Lusa o presidente da Associação de Futebol de Coimbra (AFC), mentor e organizador da prova.
As entradas seriam gratuitas, logo sem receitas para os clubes envolvidos, daí a recusa dos quatro clubes em pagar, apesar de, no início, terem concordado, quando a prova foi apresentada pela AFC.
O dirigente avançou ainda que a AFC se dispôs a pagar a arbitragem, mas as outras associações, a de Leiria e de Aveiro, não concordaram.
O torneio contaria com os quatro clubes mais representativos da Região Centro e, nas próximas edições, cada associação de futebol organizaria a prova, em regime rotativo.
Esta prova, que deveria começar na próxima quarta-feira, dia 18, e terminaria em Maio, visava dar maior rodagem a certos jogadores e observar outros, para além de preencher uma lacuna no calendário futebolístico da Região Centro, que não possui uma Liga Intercalar, ao contrário das Zonas Norte e Sul.
A Académica vai disputar, no entanto, na próxima sexta-feira, dia 20, às 16:00, um jogo-treino com o Beira-Mar, no Estádio Cidade de Coimbra, aberto à comunicação social e associados da "Briosa".
Morreu esta madrugada, vítima de cancro, o jornalista João Mesquita um dos autores do melhor livro que conheço sobre a Briosa.
Do muito pouco que privei com ele, transmitia um ar de integridade que contrasta com esta cidade, com este País.
Não sou a pessoa mais indicada para falar sobre ele, mas um grupo de amigos criou-Lhe uma página no Facebook quando ele foi internado o mês passado. Quem quiser pode passar por lá e deixar-Lhe uma última mensagem. Para ele, vai o meu FRA.
Com a vitória contra o Trofense a Briosa alcançou a sua sexta vitória caseira, num total de 22 pontos ganhos. Se apenas contassem os pontos ganhos em casa, a Briosa estaria num magnífico SEGUNDO lugar, à frente de SCP e FCP.
| V | E | D | GM-GS | J | P | ||
| 1. | Benfica | 7 | 3 | 0 | 15-7 | 10 | 24 |
| 2. | Académica | 6 | 4 | 1 | 14-9 | 11 | 22 |
| 3. | Braga | 7 | 1 | 3 | 14-5 | 11 | 22 |
| […] | |||||||
| 6. | F.C.Porto | 5 | 4 | 1 | 14-6 | 10 | 19 |
| 7. | S.C.P | 6 | 1 | 3 | 17-9 | 10 | 19 |
Já na condição de visitante a Briosa regista o pior resultado, juntamente com o Rio Ave, registando apenas 2 pontos e o segundo pior ataque com apenas 4 golos.
É contra esta situação que se tem de lutar já no domingo, contra o Braga, sabendo que será muito difícil (veja-se os resultados do Braga em casa) mas não impossível.
Depois de uma primeira parte morna, a Briosa entrou com tudo na segunda parte, chegando ao golo por Sougou. Gostei de ver os primeiros trinta minutos da segunda parte. Equipa personalizada com vontade de vencer.
Depois do golo, o Trofense arriscou mais e a Briosa tremeu. Uma bola no poste da baliza de um Peskovic que consegue tirar a paciência a qualquer espectador de futebol.
No jogo anterior, a “sorte” calhou a Stancu, jogador do Steua a quem Pavlovic fracturou o nariz. É o que se chama, andar a partir a loiça toda.
Irrita-me ver pessoas que quando se fala em corrupção respondem logo dizendo que não é verdade, que é tudo gente séria. Em particular lembro-me de ver José Guilherme Aguiar quase a ameaçar com um processo quem afirmasse que havia corrupção na arbitragem e não a conseguisse provar.
Por isso, ao ler o que disse o juiz conselheiro Mortágua sobre a arbitragem, respirei de alívio: não sou eu que sonho.
recordou o episódio envolvendo um árbitro [«não me obrigue a falar de nomes, porque isso não faço», avisou] que não teria chegado a arbitrar a partida Feirense/Beira-Mar porque teria recebido «1500 contos de cada equipa».
E relativamente ao caso em que um árbitro se deslocou a casa de um presidente de um clube antes de um jogo de futebol
“Claro que todas as pessoas têm um preço, mas 500 contos acho ridículo. Só se fosse para o aquecimento”
“500 contos era pouco para a bitola da época”
Louve-se a honestidade intelectual de quem não tem medo de assumir que sempre ouviu falar de corrupção no futebol, havendo até uma bitola que era seguida por vários clubes. Esqueceu-se apenas de considerar a hipótese de o pagamento ter sido um sinal, e que o resto seguiria consoante o desempenho. Mas por ter falado a verdade que sabia, já merece o meu aplauso.
Para a autarca, o V. Setúbal tem que ser salvo. Dores Meira explica que a instituição sadina é história da cidade, pois «tem quase 100 anos de vida» [completados no próximo ano] e assegura «Iremos lutar até ao último segundo para que nada de mais complicado possa acontecer ao clube e, neste caso, à modalidade que lhe dá mais visibilidade, o futebol profissional.»
É bom ler isto, numa cidade que até a festa dos estudantes quer taxar.
O Filipe (Viver Académica) volta a tocar num assunto já por demasiadas vezes aqui referido. Este fim de semana, num jogo onde é importante vencer, um sócio terá de desembolsar 5€ a 7,5€ para ver a Briosa. A título de exemplo, o clássico do Minho ontem realizado, tinha preços de 1€ a 5€ para sócios. Num dia de semana à noite, estiveram 12.262 espectadores. O bilhete de época para a segunda volta (que incluía o jogo com o VSC e o jogo com o SLB) custava a um sócio do Braga 20€, havendo preços para jovens a partir dos 10€.
Sei que a Briosa já teve entradas gratuitas com resultados pouco animadores. É que os hábitos que se perdem demoram tempo até serem adquiridos. Já muita gente se habituou a não ir ver a bola ao vivo. Aliás, há pessoas que já não são capazes de ver a bola sem uma televisão por perto para ver a repetição do golo, ou o fora de jogo duvidoso. Penso que era importante inverter isto. Permitir que um sócio possa ir ver os jogos (excluindo os grandes) sem pagar mais do que as quotas, criava uma dinâmica de ida ao Estádio e isso só poderia ser positivo.
Numa altura em que o modelo tradicional de futebol está a mudar, era bom que alguém na Briosa encarasse este problema de forma diferente do que tem sido feito até aqui. Que encarasse a parte financeira da Briosa de forma muito mais abrangente do que aquilo que tem sido feito. Há maus exemplos por todo o lado que começam a sofrer agora os efeitos de mau planeamento e de modelos de negócio falidos. Só sobreviverão os que conseguirem ter uma base de sócios/adeptos forte e empenhada. E isso só se consegue atraindo as pessoas e não afastando.
Quando questionado sobre os motivos da sua substituição, Lito responde assim:
“Não percebi, mas é uma situação normal e que já vem acontecendo. Estou a ficar habituado. Mas o treinador tem as suas ideias e certamente que pretendia dar mais força ao nosso ataque. Tenho de entender e continuar a trabalhar da mesma maneira.”
Registe-se a humildade do jogador e constate-se a ineficácia do técnico.
Se não ficar na Académica, dificilmente ficarei em Portugal 
