Balanço II - Da formação

Muito se falou no início da época que havia falta de identidade na equipa da Briosa, alegando-se que havia muitos estrangeiros. Este tipo de observações são quase sempre baseadas em más-vontades e pouco objectivas.

Vejamos então, quantos frutos da formação faziam parte do plantel da Briosa, e qual a sua utilização em campo. Aproveitamos e incluimos também alguns jogadores antigos na casa:

Nome	Jogador + utilizado	Minutos	Jogos em que participou
Pedro Roma	2º	2.520	28
José Castro	4º	2.401	28
Nuno Luís	9º	1.495	17
Nuno Piloto	11º	1.386	25
Paulo Adriano	15º	1.142	21
Vitor Vinha	17º	990	11
Sarmento	20º	673	11
Rui Miguel	26º	210	3
Ito	27º	2	1

Daquilo que se pode observar houve três jogadores "da casa" que participaram em pelo menos metade dos jogos, uma jovem certeza (Zé Castro) que esteve quase sempre em campo e 5 jovens jogadores que tiveram oportunidade de jogar e experimentar a sensação de entrar em campo na primeira Liga.

Não posso dizer que seja um panorama brilhante. Gostava que o ano que vem fosse melhor. Mas atendendo ao cenário nacional, e a um passado recente, creio que neste aspecto a Briosa fez um belíssimo trabalho. Deu enorme tempo a jogadores como Samento, Vinha e Piloto, estando os dois primeiros a colher os frutos agora na selecção. E claro, sem esquecer a enorme referência que é Zé Castro.

Actualmente contratar um jogador português costuma sair mais caro que um jogador brasileiro, e a solução para a sua integração passará pela formação (sem equipas B, obviamente), ou por jogadores em fim de carreira.

Gostava que para o ano se mantivessem números similares a estes. Sabemos que perdemos o Zé, e talvez o Paulo, mas de momento todos os outros se mantém. Dar mais tempo a estes míudos, estudar possibilidade de os por a rodar em clubes de escalões inferiores caso não venham a fazer parte dos planos do treinador deverá ser o caminho.